segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

O Pai Natal existe...o outro é que não!



Felizmente, o Natal é uma festa pagã que a igreja tentou absorver. Não me tirarão o direito de o adorar, AH AH AH (tradução: riso maléfico). Boas festas!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Para o fim-de-semana

Vai de lambada!

Ser jornalista é...

- Ter de chatear toda a gente com perguntas e telefonemas
- Fazer um sorriso estúpido enquanto se está a ouvir o comentário mais aborrecido do mundo
- Combinar um jantar com uma semana de antecedência e no próprio dia perceber que só será possível se transferirmos a comezaina para a uma da manhã
- Ter de ir de manhã aqui, à tarde acolá e à noite (sim, à noite mesmo noite) acoli
- Organizar tudo e, mesmo em cima da hora em que está tudo a correr bem, começar tudo a correr mal
- Trabalhar como quem ganha muito e receber como quem trabalha pouco
- Sentir todos os sintomas de febre (incluindo tremores contínuos da cabeça aos pés e tonturas enquanto estou sentada), com a agravante de que sou aquela-pessoa-do-mundo-a-quem-a-temperatura-nunca-subiu-no-raio-da-vida-por-um-valente-defeito-de-fabrico (o que me faz sentir ainda pior), e estar na mesma aqui sentada a tentar coordenar pensamentos que possam eventualmente agradar ao ilustre leitor do pasquim

Não. Definitivamente, não tem nada a ver com o conceito romântico do «ah, deve ser tão bom não ter rotinas» ou do «tens oportunidade de conhecer pessoas super interessantes». Podiam era ter-me avisado antes, raios!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Charme napolitano

Aprecio andar pela rua com papéis sujos a voar empurrados pelo vento e lixo amontoado pelos cantos. Com a greve na recolha do lixo Lisboa quase parece Nápoles. Só falta a máfia (ou não?).

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Benfica, benfica...

Parece-me que de seis para oito é só um saltinho, não é verdade? NÃO É VERDADE?

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Ora cá vai disto!

Andei angustiada com o raio do desafio.
Pode parecer que não, mas escolher uma banda/intérprete de eleição e usar os nomes das suas músicas para responder a 10 perguntas é arreliante. Muito derivado ao facto (como dizia uma ilustre senhora minha vizinha) de ter de escolher uma banda/intérprete de eleição. A sorte é que depois de muitos suores frios surgiu esta notícia incrível, maravilhosa, espantosa, bestial e espectacular:

«Damon Albarn has confirmed that Blur will be reuniting next year. The singer revealed his old band, including guitarist Graham Coxon, will be working together

A respirar para dentro de um saco de papel, consegui então decidir-me - Damon Albarn, claro, em todas as suas muitas e variadas formas deliciosas de ingestão, que é como quem diz Blur, Gorillaz e The Good, The Bad & The Queen. E cá vai disto.

1 - És homem ou mulher? Stereotypes
2 - Descreve-te: Out of Time
3 - O que as pessoas acham de ti? The Good, The Bad & The Queen
4 - Como descreves o teu último relacionamento? No Distance Left to Run
5 - Descreve o estado actual da tua relação: Tender
6 - Onde querias estar agora? Kingdom of Doom
7 - O que pensas a respeito do amor? Don't Get Lost in Heaven
8 - Como é a tua vida? Crazy Beat
9 - O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Feel Good Inc.
10 - Escreve uma frase sábia: Coffee & TV

Convoco para esta arreliação a pequena Ema, a minha Je mais linda, a Jo e Markl, o homem-orca (sempre sempre muito atento ao Chasquinho, pois claro). E, last but not least, os (milhões e milhões de) comentadores aqui do spot.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Pezinho no mundo







Só andei ausente porque tive de levar o meu pezinho aqui a estes sítios. E qual é o resultado de me ter armado numa daquelas pessoas-que-podem-de-facto-tirar-férias (tão espertinha, a menina), qual é? No regresso levei logo com o peso do mundo nos ombros, e a R. L. ainda me arranjou uma carga de trabalhos (a malandra) aqui com um certo desafio a que eu prometo, prometo mesmo, que ainda hei-de responder (verdade verdadinha). Aliás, é coisa de calibre...afinal sempre é a estreia do Chasquinho de Neneno neste tipo de ciber galhardetes, yeah!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Curioso...

é que por falar em olhos secos, cheguei agora do oftalmologista que me disse que os tenho secos demais. Ironias da vida, essa stupid little bitch.

ALA speaking my soul...

«Sorri ou, pelo menos, puxa os cantos da boca para cima: se mantiveres os olhos secos vão pensar que é um sorriso»

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Há muito, muito tempo...

É tão bom quando a infância nos visita.
É bom, mesmo com o aperto de nostalgia no estômago.
Era viciada no Panda Tao Tao (quando ainda não tinha idade para perceber que o panda é, afinal de contas, a Cláudia Cadima). A minha mãe gravava os episódios todos em VHS e eu via e revia, vezes sem conta, feliz que sei lá eu.
Confesso que posso ter contribuído desta forma para a loucura dos meus irmãos...foi um deles que me mandou o link para o genérico, com o discurso perturbado de quem ainda não supriu as mazelas inflingidas pelo doce Tao Tao, eh eh.
Agora, quando já começava a pensar que tudo não tinha passado de um delírio infantil (tentei por várias vezes recordar os meus desenhos animados favoritos com amigos que negavam veementemente a sua existência), ele volta à minha vida. E eu até já estou a fazer a colecção de DVDs...para ver e rever, vezes sem conta, e tentar voltar a ficar feliz que sei lá eu com a mesma facilidade desses tempos.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Miriam Makeba - A Luta Continua

Porque teve na voz a luta do seu país, tão bem representada por Nelson Mandela. Porque teve ainda coração para abraçar lutas de outros, dos meus. Lutas que deviam ser de todos, da humanidade. Porque mulheres assim existem poucas, por dar verdadeiro sentido ao termo diva, pelos ritmos quentes e por te guardar no ouvido desde a infância. Por tudo isso e muito mais, aqui fica o meu adeus a ti 'Mamã África'.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

In Bruges


Opá...a cena dos gordos...e a cena do nazi cego...e o anão todo drunfado...AMEI o filme. E não só porque é parvo e me fez rir, mas porque é parvo ao mesmo tempo que é absurdamente negro. E a essa combinação é que eu nunca resisto!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

No reino do social

Vai adoptar uma criancinha?
Gosta do cabelinho novo?
Como é contracenar com o amorzinho?
Tem saudadinhas da família por passar dois dias fora?
Já telefonou hoje ao filhinho que é uma fofice de um menino?
Traz umas cuequinhas lavadas?
A posição 37 do kamasutra é confortávelzinha ou dá moeira nas costas?
...
Sim, sim, passei dois dias a ouvir perguntas deste calibre a serem feitas. E sim, sobrevivi com apenas umas pequenas lesões cerebrais que podem (ou não) ser reversíveis.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Saí a ganhar, parece-me

Cheguei ao hospital com uma valente dor de barriga e um grande galo da cabeça. Saí de lá com a mesma dor de barriga (sem diagnóstico ou medicamentos para resolver o meu sofrimento), o mesmo galo, uma TAC, uma sinusite da qual não apresento sintomas, o septo do nariz torto, os bolsos muito mais vazios e uma valente neura!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Por linhas tortas, meu caro, por linhas tortas


Oh menino-com-cara-de-velhinha-do-lenço, estavas a ser muito esperto em deixar o Benfica não estavas? Ias todo feliz jogar no Porto, não ias meu lindo? OOHHH, coitadinho do cebolinha, agora tem de lidar com um monte de rufias a querer partir-lhe o carrinho e dar-lhe uns safanões porque não conseguiu ganhar um jogo com uma equipa que lhes tinha dado tanto gozo cantar de galo que o-Benfica-não-conseguiu-ganhar-ao-Leixões e mais não sei o quê. E agora, por causa disto tudo, aqui estou eu num profundo questionamento metafísico...porque há muitos anos que tenho a certeza que não acredito em Deus, mas lá que isto tem um cheirinho a justiça divina...ah isso tem!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Ah Ah Ah


Ai, ui, e mais não sei quê. E na capa da revista Pública o nome da menina num plano de destaque quase igual ao do entrevistado. E rococós literários assim-mais-ou-menos-a-dar-para-o-pretensiosos no texto de introdução da entrevista como a inesquecível frase «António Lobo Antunes, c'est lui!». E, no fim disto tudo, vai o jornal A Bola (que muito respeito, pois claro) e pimbas... dá uma lição a Anabela Mota Ribeiro sobre o que é uma entrevista interessante a ALA, sem necessidade de fazer do trabalho uma montra da vaidade do jornalista e sem que Vítor Serpa tenha alguma vez mantido uma relação amorosa com o Ministro da Cultura (o que, a ter acontecido, teria uma certa graça, claro!). Sim, sim, sou mesquinha e tal, mas e o que me deliciei à conta disso não conta para nada? O que me ri? Ah, tanto, tanto, que não preciso de fazer abdominais ou comer queijo Filadélfia nos próximos...deixa cá ver...hummmm...milénios (vezes infinito, assim mesmo como se dizia na escola primária, ih ih).

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Estranha paz...

...esta que se abate sobre mim se vejo sentado na rua um mendigo de barba comprida e branca, com a litrosa de Sagres ao lado, e que sorri genuinamente enquanto lê um livro do Harry Potter. Uma paz feita impulso de me esquecer de tudo o resto, sentar-me ao lado dele e passar o dia inteiro ali mesmo, naquela sombra, a saber mais da vida (dele) e a falar daquele sorriso. Mas essas coisas não se fazem (Pois não?)!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Onde vais energia positiva?

«Just one of those things, when everything goes incredible, and all is beautiful...»

E depois tenho de desligar o ipod, pôr o pé na redacção e ver a energia positiva desfazer-se diante dos meus olhos como uma nuvem carregada de chuva.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Pós-Aniversário

Vinte e cinco coisas a dizer agora que tenho vinte e cinco anos:

1. Há pessoas muito estranhas a simpatizar comigo, nomeadamente um grupo de 'tias com ar de stripper' que, sem me conhecerem de lado nenhum, me desejam o mesmo que desejam aos respectivos filhos (espero que não lhes desejem porcarias)
2. AMO O BENFICA (principalmente quando dão duas secas ao Sporting só para tornar a minha festa mais espectacular. E foi isso que os moveu, tenho a certeza!)
3. Um bolo de iogurte meio desfeito com velas cor-de-rosa-das-mais-comuns-que-há pode ser o mais glamouroso do mundo, por ter sido feito só para mim por quem gosta mesmo de mim
4. Gosto de 'parabéns' inesperados e não me chateiam os esperados que não chegam
5. É engraçado acordar de manhã e imaginar que vou encontrar uma cara completamente diferente no espelho
6. Descobri que 'Mamarracho Mais Quente' é um possível anagrama do meu nome
7. Ouvir música em modo aleatório faz todo o sentido
8. Se não estiver de meias ou chinelos não consigo MESMO pisar chão molhado (a experiência está feita e o resultado é incontestável)
9. Quando quero muito estar bonita consigo ver-me bonita
10. A minha atracção irresistível por casacos é patológica e perigosa
11. Tenho mil e um planos para tornar a minha vida mais interessante depois de celebrar um quarto de século (quase todos irrealizáveis)
12. Gosto de ser preguiçosa (e devia ter vergonha disso mas não tenho)
13. Faço 'baby talking' quando me dirijo a um cão, e apetece-me rosnar quando me dirijo a um bebé
14. Adoro mapas, principalmente aqueles gratuitos que têm os desenhos dos monumentos
15. Tenho o hábito assustador de abraçar livros de que gosto muito (acabei de o fazer e essa realidade abateu-se friamente sobre mim)
16. Não resisto a humor negro involuntário e rio mesmo alto se recebo um e-mail sobre um passeio com doentes de alzheimer onde dizem «Não há memória de uma acção assim» ou «Passeio inesquecível»
17. A saudade não se esbate com o tempo...por isso pensei o dia todo no único telefonema que tinha a certeza que não podia receber
18. Ainda arrasto os pés pelo chão se ando numa casa às escuras...para não te pisar, Kimba
19. Sou trágica ao ponto de me obrigar a registar na memória a última vez que vi alguém pelo menos até ao momento em que vejo essa pessoa de novo
20. Divirto-me a imaginar que sou amiga de pessoas que nem fazem ideia que eu existo
21. Este número é importante para mim
22. Às vezes dou por mim a escolher mentalmente músicas e roupa para o meu funeral. E sim, sei que sou mórbida e perturbada
23. A minha mãe ainda me faz cócegas. E eu adoro!
24. Gosto mesmo muito das pessoas de quem gosto. Mesmo que raramente o diga.
25. É a minha idade nova e por aqui me fico, porque odeio pensar no futuro

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Sujeito-me a isto porque...?

A voz do outro lado da linha é simpática, e fala-me com uma preocupação pela minha saúde tão genuína que quase me comove. Propõe-me uma coisa gratuita, mesmo gratuita, sem contrapartidas, algo que me é tão difícil resistir. Só meia hora, 30 minutos em que ela estará empenhada apenas no meu bem. E eu aceito, marco hora, combino tudo. Caio na esparrela mais uma vez.

E para quê? Para chegar lá e ela ser toda tonificada, maravilhosa, medir-me, pesar-me e dizer-me que o meu índice de massa gorda é algo de horrível, inaceitável, vergonhoso. Dirá isso carinhosamente, o que me vai fazer sentir ainda pior. E depois disso, de todas as vezes que não for ao ginásio (porque não tenho tempo, juro que é por isso) voltarei para casa a sentir-me a pessoa mais desprezível do mundo. E nessa altura, onde estará o olhar compreensivo da menina que me fez a avaliação? A destruir a vida de uma qualquer outra preguiçosa deste país, pois claro, em vez de estar ali ao meu lado a segurar a minha mão papuda.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Momento gelado

«Sim, estou interessado na entrevista. Claro, conheço bem a revista. Deixa só passar esta fase mais complicada de jogos e depois falamos melhor... olha, entra em contacto comigo depois do 2º jogo com o Nápoles...»

«Aquele que vocês vão ganhar, não é?»

...ah, haveria frase menos inteligente para terminar uma conversa com o ídolo mais ídolo da minha adolescência, logo após uma derrota tão terrível e depois de ele ter sido a coisa mais fofinha do mundo para com a minha pessoa? Sempre em grande esta menina.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

AAAHHHHHHHHH

Eu. Benfica. Nápoles. Avião. Equipa. Eu. Equipa. Benfica. Eu. Rui Costa. Mesmo Avião. Eu. Benfica. Enfarte. Miocárdio. Piiiiiiiiiiiiii...

Estou amadonnada


Depois do palácio, a Rainha. Gostei-te muito minha piquena jeitosa.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A Burra e o Palácio

Agora vou para aqui. Depois falamos =)

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Anestesia

Precisava de me sentir bem aqui. Descobrir que vale a pena, que escrever numa folha de jornal me pode fazer feliz ou então descobrir por onde quero e posso arriscar.

Gostava de poder conversar contigo de manhã, ainda com a cara amassada, antes de um dia normal. Um dia que é só um dia, sem obrigação de ser aproveitado. Sermos como antes, seja lá o que isso for.

Não quero mais sentir um aperto no estômago quando ouço o nome de um lugar que sempre foi meu. Gelar inteira se uma amiga como tu, a quem nunca escolhi perder de vista, me diz «isto não é o mesmo sem ti. Fazes-me muita falta».

Irrita-me não me lembrar o que é viver sem desejar tão intensamente e honestamente a morte de alguém. E ter as mãos atadas perante um verme tão rasteiro e uma injustiça tão flagrante.

Odeio não poder ver sempre quem quero ver sempre, principalmente sem perceber em nome de quê deixo escapar-me assim o tempo.

E hoje, só queria fechar os olhos e aprender a deixar de sentir.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Nem laranjas, nem falésias, nem Verão

Juro que não estou a roer uma laranja na falésia, primeiro porque não tenho assim muito o hábito de roer laranjas e depois porque não tenho assim muito o hábito de me pendurar em falésias, mas cá estou eu na vilinha mais linda de Portugal para passar férias.

Tudo normal: praia, gelados, coçar a barriga, pôr as leituras em dia, além daquelas coisas que toda a gente gosta de fazer numas férias de Verão, como escrever textos para enviar para o jornal e de numa semana ter já conseguido apanhar três dias de vento, com direito ao número de correr pela praia atrás do guarda-sol, e de frio, aquele frio que dá vontade de vestir o casaco na praia, naquelas horas em que devia ser extremamente perigoso estar com o cachaço ao Sol. O que me leva à situação actual de estar sentada ao computador. Bem bom hein?

Permaneço ainda assim optimista e de espírito inquebrável. A ausência de horários desta semana permitiu-me acompanhar madrugada dentro as duas horas de triatlo da Vanessa, as más condições meteorológicas trouxeram-me para casa a tempo de acompanhar os saltinhos vitoriosos do jeitoso do Nelson (pausa para contas: duas medalhas olímpicas, dois atletas do…Benfica. Ooooohhhhh, que fofinhos) e, caso se mantenha esta maré de sorte, no domingo vai estalar uma valente trovoada para me obrigar a ficar em casa para ver o meu Benfica estrear-se no campeonato (quem diz trovoada, diz um maravilhoso dia de Sol ou uma fantástica viagem gratuita e inesperada para um paraíso tropical. Tudo coisas horríveis que não me deixarão outra opção a não ser ver o jogo. Infelizmente, claro).

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Ai, que a menina não presta...

...é o que diz o chefinho. E tem muita razão! Não é que comprei umas calças rochas? Eu não, a mãezinha ofereceu, que a vida não está para despesas. E não teria sido mais prático e lógico comprar umas calças pretas ou de ganga? Para ficar bem com tudo? Nãããããããão... eu gosto de viver com drama!... tu tu ru tu ru tuturu turu, take a walk on the wild side.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O tralala do Gunther!


Não há direito! Fui censurada! Apenas porque queria partilhar o meu artista preferido do momento...o GRANDE GUNTHER. Mas ao que consta o vídeo tem conteúdos para adultos e tal, uma constatação totalmente injusta. Apenas porque o homem canta «Ohhhhh, you touch my tralala...hummmmm, my ding ding dong»? Ou porque faz trocadilhos como «You want my pére noel, you want my pair...»? Isso é o mesmo que dizer que o Quim Barreiros é um homem com maldade. Não está correcto. Não tenho como colocar aqui o vídeo... mas fica a janela aberta para os interessados (que tenham mais de 18 anos hein?). Especial destaque para a Ding Dong Song na versão com vídeo (atentar ao momento em que ele se levanta do chão logo no início ou no pormenor do champanhe no final...gargalhadas muitas) e para o Summer Trip (há lá coisa mais sexy do que duas mulheres envolvidas numa luta de protector solar?). É ou não é o maior?

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

É de desconfiar!

Boas notícias, daquelas tão boas que podem mudar um bocadinho a minha vida. Prendas inesperadas, e tão espectaculares que ainda estou abananada. Reencontrar uma amiga. E o trabalho, que está a correr tão bem, e hoje vai-se a ver e ainda saio daqui sem ter já anoitecido. Hummmmmmmm...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Ed, Ed...



Tenho para mim que você vai de patins!! Por isso quero agradecer-lhe a péssima prestação que, de maneira obtusa, me aqueceu o coração. Mando votos idênticos a Luís Filipe, Binya, o grande Makukula e coisas que tais!

Petiiiiiiiiiiit, se me estiveres a ouvir atenta bem no desespero do apelo - Sei que és bruto e barrascoso, mas estás aqui no meu coraçãozinho benfiquista e não te quero perdido pelas franças. Fica, fica, fica, fica, fica...(visualizar pés a bater no chão e uma voz chorosa e guinchada).

domingo, 27 de julho de 2008

Abençoado pátio


Contei hoje. Tenho cinco livros na mesa de cabeceira. Uns em cima dos outros. E sei que estou a ler todos ao mesmo tempo - um porque quero, outros dois para trabalho, um por curiosidade e mais outro só porque sim. Só não sei quando me aconteceu começar a misturar assim leituras. Ter-te a ganhar pó, adiar-te, abandonar-te a meio. Não gosto. E é a cicatriz pior que me deixou o trabalho até agora. Por isso, há certos livros com os quais troco um sorriso secreto assim que chegam pelo correio. Sei que ao lê-los vou garantir a quota de obrigação ao mesmo tempo que me divirto até aos ossos. E isso, nos dias que correm, é coisa que não posso deixar de agradecer. Aconteceu contigo e portanto... cá vai... obrigada!

domingo, 20 de julho de 2008

Espanhitalinglês!

Sei que demorei a recuperar, mas depois de três dias a misturar o espanhol das minhas colegas de profissão com o italiano do país que me estava a receber, e mais o inglês do mulato jeitoso que fui entrevistar, fiquei com a cabeça em papas. Só isso poderia justificar que tenha ficado feliz ao enveredar numa conversa no avião com um grupo de brasileiros que estavam a fazer uma viagem evangelista (isso mesmo!) pela Europa. Shame on me... mas eles falavam a mesma língua que eu, e já estava fartinha de tropeçar nos muchos, moltos e much's da vida. Muito mesmo.

Venha de lá essa valsa...

E soube tão bem!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Mais um dia

Há manhãs em que tenho a certeza, quando acordo, que o dia está bonito. Sinto que sei o que tenho pela frente e fico calma. Levanto-me sem medo. Mas, de repente, o dia escorrega-me entre os dedos. É feito de coisas que não deviam ter sido. Acontece-me um dia feio. Bonito por aí, mas feio e sujo por aqui. Acontece-me ainda outro. E mais outro. Ainda assim, sempre de manhã, quando abro os olhos, é suposto que seja mais um dia. Com as mesmas 24 horas e até o céu bonito (estaria?). Mas pode o coração pesar-me tanto se é só mais um sol que se levanta para se pôr mais tarde? Podes mesmo ter passado por mim a chorar por seres só um número para alguém? Teremos sentido o estômago tão apertado, em silêncio, por nos sabermos uma folha de papel frio em cima de uma mesa? Conseguirei ficar feliz em breve por ter dado um passo em frente à custa do vosso tropeção? É só mais um dia. Então quero só que chegue ao fim. Este. Porque amanhã quero acordar de novo com a certeza de que vai correr tudo bem (e ter razão), pelo menos em cada uma das manhãs da semana inteira que vou passar longe daqui.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Alguém sabe para que lado me viro agora?


Hoje, e por toda esta semana, sinto-me assim. Logo eu, que gosto muito mais das reflexões do Filipe sobre a preguiça...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

É oficial!

Na final, quero que percam os dois. Simplesmente porque não consigo decidir qual dos dois países odeio mais. E depois deste post, chega de Europeu. É só arquitectura barroca, altos voos literários e vá, alguma coisinha sobre reforços do Benfica. É que um jogador chamado Balboapower a qualquer equipa... só o imagino a subir uma enorme escadaria, punhos bem levantados e capuz enfiado na cabeça. Tan...tan tan tan...tan tan tan. Ou isso seria um filme?

terça-feira, 24 de junho de 2008

Everybody loves Kung Fu fighting!


Se um badocha de um panda a aviar porrada em tudo o que mexe não me deixasse bem disposta, o que mais poderia deixar?

segunda-feira, 23 de junho de 2008

É um cometa? Um avião? Não, é o meu cromo mais repetido!



Como que por magia, quando a minha genuína felicidade por ter grandes jogos todos os dias na televisão se começava a desvanecer, a selecção russa devolve o sentido à minha vida. Ensinaram futebol à Holanda (é verdade que já tinham deixado o cheirinho contra a Suécia), mostraram como é que aos 119 minutos de jogo e a ganhar 3-1 se pode estar com pressa para repor a bola em campo por alegria de jogar à antiga, e eu quero, quero mesmo, que eles ganhem tudo tudo e sejam campeões da Europa (ainda que o país fique mais metido na Ásia do que para os lados de cá). Tenho novo favorito! E pressinto de forma sinistra e egoísta que sou eu a responsável por o Arshavin ser o MAIOR. Afinal, foi sempre o cromo mais repetido da minha caderneta e até referi o nome dele na imprensa, não foi Juliette? Yeah!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

É isso mesmo, Calvin

É que pior do que Portugal ter perdido com a Alemanha (o Schweinsteiger tem mesmo tromba de SS ou é impressão minha?), é ter passado pela provação de ver esse jogo completamente sozinha e abandonada. Foi inevitavelmente um daqueles momentos... toda a gente cheia de combinações, os gritos de desespero e alegria de grandes grupos reunidos nas casas vizinhas, e eu a pensar: «será que tenho menos amigos do que as outras pessoas?». Isso misturado com vários pensamentos do género «não há justiça neste mundo, estes sacanas mataram milhões de judeus», pois claro.

p.s - valeu-me neste Europeu que o Nuno Gomes tenha mostrado a muita gente que vale mais um jogador pouco reconhecido mas que dá tudo à equipa do que uma grande estrela que só sabe brilhar em troca de muitos e muitos milhões de euros!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Odeio...

...pessoas que fazem perguntas em voz alta para as quais sabem a resposta só para depois terem a oportunidade de mostrar a sua sabedoria em público. E infelizmente tenho de conviver com uma todos os dias!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Os Conselhos Que Vos Deixo - 4

Depois de muitas lágrimas de emoção e felicidade vertidas perante os três primeiros conselhos que nos deixou, Bruno Aleixo ergue-se das cinzas para oferecer mais três matrizes filosóficas inesquecíveis. E o universo nunca terá gratidão suficiente para retribuir a tamanha sabedoria!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Quero ter os joelhos verdes!


No fim do primeiro dia de trabalho depois das férias, esta tira do Calvin quase quase me fez chorar!

Deve-se drogar onde? Hã?

Adoro ter vista de camarote para o Tribunal Criminal.

«AAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII». Um lamento bem guinchado, repetido até à exaustão. Pela mistura, vários impropérios e verdadeiras pérolas no linguajar obsceno anti-magistrados, como as belas acusações de indignação «Em vez de andarem atrás dos pidófalos (?) é isto» e «Depois têm filhas, metem-nas em caixas e comem-nas à dentada», ou o inesquecível grito de guerra «O juiz deve-se é drogar dentro do cu». E eu a aplaudir de pé, porque a vida é assim mesmo, cheia de drama, e há muito pouca gente com tamanha capacidade de expressão!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Há lá raça mais jeitosa?

(Imaginar cenário de Euro depois de um jogo de Portugal, naqueles sítios de festa rija como a Alameda ou o Parque Eduardo VII - e reparar como ignorei descaradamente a Avenida dos Aliados)

Português - Olé, Portugal Olé, Portugal Olé... (Qual allez, é assim mesmo em espírito espanholado de tourada, mas com a t-shirt do Cristiano Ronaldo e cara bem besuntada de bâton, que nestas ocasiões não há cá problemas com os travestis)

Português Invulgarmente Preocupado - Viste aquilo do dia da raça?

P - Hã? O quê? Pois é, pois é. Tal não tá a raça dos rapazes hã? Isto é que é uma equipa pá.

PIP - ....E não viste aquilo dos camionistas?

P - Hã? São uns camionistas si'senhoras. Tinham ali uma camioneta estacionada à frente da defesa. Mas nós até os comemos.

PIP - ...hummmm... e já viste a crise do combustível?

P - Hã? Cá agora, não vai faltar combustível nenhum. Só paramos na final.

E mais nada!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Huuuummmmmm


Já te tenho. Já te amo. E já estou cheia de medo que chegues ao fim.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

As coisas que se podem fazer em duas semanas

1. Passar um fim-de-semana prolongado em Madrid com as amigas. «As meninas não viajam hoje», mas depois de um contra-relógio em táxi viajaram sim. «Saem em Goya e vão para o número 77», e nós fomos, fomos, fomos (já disse que estávamos carregada que nem umas mulas?), para descobrir uma porta deprimente e que tínhamos de voltar a subir a rua toda...para o 177. Comer tapas, massas, torradas com manteiga e doce e mais aquele outro sítio em que podíamos comer tudo o que estivesse ao nosso alcance. O Chikiliquatro e a eurovisão. As lojas, ai tantas lojas. Uma noite para dançar e «o meu nome não é chica pá».

2. Passar uma noite em Londres, porque o trabalho assim o pede, e aproveitar para estar com uma amiga que não via há anos, ir a uma happy hour às 17h (por isso é que aquilo é um país rico e o nosso não) e comer suchi à conta do emprego, ah ah ah.

3. Encher os pés de terra, levar encontrões a torto e a direito, comer sandes e massas geladas, ganhar triliões de caixas de trident, levantar poeira com a Mangalho, ficar deprimida com a Winehouse, cantar 'Always', dos Bon Jovi, a plenos pulmões e gargalhar a bom gargalhar com os Tokio Hotel...porque me calhou aturar o Rock in Rio.

4. Ganhar cinco carteirinhas de cromos e um chocolate, porque o dia da criança também é meu.

5. Descobrir que a Madonna vem aí, que no dia 14 de Setembro vou estar doidinha doidinha no Parque da Bela Vista a vê-la shake shake o corpinho e, com essa brincadeira, gastar dinheiro que não tinha como gastar.

6. Ah, e ver o Pinto da Costa estrebuchar na sua própria esperteza. Porque não ia recorrer dos seis pontos, mas agora afinal já recorreu porque precisa de recorrer para poder recorrer na UEFA e tal, e nos entretantos as competições europeias a andar para longe... e é que nem estou a pensar no Benfica (ai, agora pensei só um bocadinho) nem a desejar mal ao FCP, que lá mereceu ganhar o campeonato (estou a debater-me pela vida neste momento, enquanto a minha língua me tenta asfixiar)... estou só a pensar no grande melão do Jorge Nuno. E se vale a pena pensar nisso.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Diz carochinha, só mais uma vez

Blusas, calças, cuecas e meias. Confirmado. Pasta de dentes e cremes e coisas dessas, todas em frascos com menos de 100 ml. Certo. Máquina fotográfica. Sim. Amigas cá, amiga lá, com quem me apetece mesmo passar um fim-de-semana grande a viajar. Tudo o que preciso. Isso e mais a notícia má, que é tua mas é minha... porque te adoro amiga. E porque, nestas ocasiões, a porta da minha saudade salta nas dobradiças e fica escancarada para eu ver de novo aquele sorriso enrugado, ouvir de novo o meu nome na voz dele - carochinha - e ter mais uma vez a certeza, como tenho sempre, que por mais que o tempo passe nunca deixas de ser a força maior do meu mundo e a ausência mais profunda e dolorosa da minha vida, avô!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Bater as asas

Ele andava às voltas em torno dela. Ela rodopiava vaidosa. Uma vez ou outra encostavam as cabeças. Depois, ora um ora outro, voltava costas para recomeçar o ritual mais uma vez logo a seguir. Assim, uma e outra vez, tempos e tempos nisto. Até que ele, ingrato ou impaciente, saciado de amor ou cansado da falta dele, levantou voo e não voltou mais...

...Só aí é que consegui tirar os olhos da janela e voltar ao trabalho, deixando a pomba sozinha no parapeito, a remoer a dor do abandono.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

«Quero duas saquetas fáxavôr»

Já tenho o Cannavaro e o Del Piero para a troca, continuo a procurar desesperadamente os meus meninos do Benfica, Nuno Gomes e Petit (o Quim já está colado), e não paro de me espantar com as carantonhas de todos os jogadores da Turquia. É tão bom ter a caderneta da Panini do Europeu, todos os dias comparar os cromos com a concorrência e ver os espaços em branco a diminuir. Se não fosse por essa emoção diária tenho a certeza que não tinha sobrevivido às duas últimas semanas. Infantil? Não. Um conforto incalculável...

«Foi bonita a festa, pá»


Parece que não consigo fazer o luto. Que apesar de ter ido ao estádio, de ter visto as imagens todas, guardado os jornais, saber que vais continuar por perto... tenho saudades. É só isso. Será que tenho mesmo de ficar entregue aos Cristianos Ronaldos e outros que tais da vida sem te ter cheio de classe para me consolar? Tantas saudades...

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Obrigada...


Obrigada mesmo. Já estou com saudades do Rui Costa, mas foi bonita a despedida.

Foi mau o campeonato, mas há coisas que nunca nenhum adepto de outro clube poderá sentir assim, disso tenho a certeza absoluta... Como ver um estádio cheio, unido por uma pessoa só, mesmo que o clube tenha ficado na segunda pior classificação de sempre na sua história... Como ter um jogador tão grande como ele, aplaudido pelos seus e pelos adversários, a escolher terminar a carreira no Benfica só porque não podia ser de outra maneira... Como estarmos todos juntos naquele momento, emocionados com o Adeus e felizes por sermos todos intensamente o Benfica em partes iguais.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Se for verdade...


...estou feliz. E gosto gosto gosto de futebol de novo, assim, sem mais. E já sei, já sei de novo, porque é tão especial ser do Benfica, o clube que o Eriksson nunca esqueceu, o clube a que o Rui Costa regressou por paixão, o meu clube...

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Um feriado, um dia de férias e o fim-de-semana

Aproveito para arrumar a casa, com aquele sentimento de que as coisas novas dão um aspecto novo às coisas velhas. Aproveito para jantar fora e ir a uma aula de ginástica, sem pressas. Aproveito para ir dançar. Aproveito para me rir num workshop de druidismo. Sim, druidismo (é trabalho mas não parece). Aproveito para estar com a minha mãe, porque vai ser dia da mãe e simplesmente porque quero estar com ela. Aproveito para ler...o Roth, o Barnes e até a biografia da Madonna, só porque tenho tempo. E vou às compras, mesmo sem dinheiro, só para passear pelo Chiado. São quatro dias só para mim que eu sei que mereci. E vou aproveitá-los inteirinhos.

terça-feira, 29 de abril de 2008

A espiritualidade segundo Dr. House...

- «Eles (religiosos) têm alguma coisa que nós não temos»

- «Sim... amigos imaginários»

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Três dias é qualquer coisa...

De repente, tropecei nesta ideia: acabei de viver três dias bons, sem mácula.

Sei que devem ter acontecido coisas assim mais chatas (tenho quase a certeza que trabalhei, pelo menos), mas isso nem interessa porque, no balanço final, só consigo reter esta sensação: foram bons estes três dias.

- Uma amiga comigo e uma boa peça de teatro;
- Outra amiga e um almoço caseiro, com panados, massa, bolachas de manteiga e muita conversa reparadora;
- Mais uma amiga (uau, tantas amigas!) e uma ideia daquelas repentinas que sabem mesmo bem por serem assim: um convite para jantar e para meter o pijama numa mochila e pernoitar (faltou lá a minha 'sobrinha' peluda e às pintinhas, mas tudo bem). Isto já para não falar do Dexter, que foi LINDO!;
- Parece repetitivo (não, foi mesmo bom), mas ainda uma amiga mais e uns belos momentos de ginásio...ah ah, descobri que ADORO dar pontapés no ar (ou, confesso, em figuras imaginárias que eu odeio assim só um bocadiiiiiiiiinho)!
- Aaaaaah, e porque o dia ainda não acabou (têm de contar os três dias inteirinhos), vou jantar com a minha Maria e o mano matulão.

Três dias assim tão bons sem acontecer nada de especial é especial o suficiente para mim!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Porque me diverte!


Acho que hoje, se só tivesse quatro minutos, queria passá-los com a Madonna, o Justin e o Timbaland a salvar o mundo...

4 Minutes, Madonna - Hard Candy

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Hoje...

Tenho o coração trespassado por uma espada porque pela primeira vez senti que posso, muito em breve, deixar de gostar de futebol

Gastei dinheiro numa blusa que tenho a certeza absoluta, absolutinha, que não podia ter comprado

Apetecia-me tanto tanto jantar em casa, mas em vez disso tenho de ir, à chuva, de comboio (sim, que no meu jornal não se apanha táxis), enfiar-me numa tenda a ver um espectáculo

AAAHHHHHH, que vontade de dizer um palavrão!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Tão perto, tão longe

É um cheiro a pão quente, com um estalar delicioso. Um cão preto, lindo e encaracolado, a esconder uma meia atrás de um carro. As mão sujas de alcatrão na entrada da escola, porque um caminho tão curto só podia ser feito de pernas para o ar. Os patins nos pés e as mãos agarradas à tua bicicleta, mano. Os cabelos molhados por uma mangueira que rodopiava feliz no quintal, um David improvável que derrubava o Golias que nos massacrava a mais de quarenta graus. Cidades imensas de bonecos espalhadas pelo chão do quarto e as formigas (lembras-te mãe?) num carreiro que eu não deixava ninguém destruir. Tardes e tardes em que eu me sentia invencível, senhora do meu trampolim! Tu na minha casa Cecília, eu na tua. As padinhas ainda quentes no pincarinho, o dia em que ameacei afogar-te na barragem e tu acreditaste (ainda és meu amigo, vais ser sempre) e os carrinhos de choque na feira. Noites calmas, tão calmas que eram imensas, porque era verão e no dia seguinte podíamos acordar mais tarde. Vocês...Sónia, Carlos, Filipe...que me deixam agora órfã de alguma coisa que não sei definir. As tardes inteiras que passámos a ler, as duas deitadas no sofá, com uma taça de fruta fresca como só tu sabes preparar (é verdade, quando não és tu que preparas a fruta não me sabe bem). O Dirty Dancing e a vossa raiva ao chegar da escola por causa disso mesmo, do Dirty Dancing todas as tardes. As coisas piores, eu sei, por ser a vila tão pequena. Mas é assim que eu a sei percorrer inteira de olhos fechados. Aqui, agora mesmo, ou lá, com os pés no meu chão! Assim, por estas coisas pequenas que guardo e que nem sabia que eram importantes, a trago presa no meu corpo, com todas as suas texturas. Talvez por isso ainda não tenha sofrido a despedida e me mantenha serena no meu luto ... não total (sei o caminho de regresso, sei que sim) mas pleno na distância de um ciclo que se fecha.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Ai que coisa tão agradável já haver solinho

Quando está mesmo MUITO frio. Ou quando uma grande tempestade me faz ficar sem luz e perder um episódio importantíssimo de uma das muitas importantíssimas séries da minha vida. Ainda quando uma chuvada valente e uns trovões barulhentos me fazem temer, estupidamente, ficar feita em papas. Nessas alturas até chego a achar que tenho um bocadinhoooooo de saudades do Verão. Mas só mesmo assim. Depois vem o Sol e faz-me espirrar, fica calor e não há forma de o meu corpinho se sentir confortável, além de ter de enfrentar sempre uma amigdalite nos primeiros dias, causada certamente pela revolta da minha alma perante a perspectiva de tantos meses de cheiro a suor em espaços públicos e noites mal dormidas por estar colada aos lençóis (sim, eu não tenho ar condicionado). Volta-me imediatamente à memória, com uma estranha clareza, o porquê de odiar o Verão. Que me perdoem os outros, que já andam na rua de chinelinho no pé e um evidente exagero na indumentária fresquinha, mas agora só me apetece hibernar até que seja Outono. Posso?

terça-feira, 1 de abril de 2008

As Dúvidas do Coração

Se volto mais depressa para casa na ânsia de correr para os seus braços, se falo nele todo o dia e me apetece entregar-lhe um bilhete com juras eternas, devo pressupor que amo o meu novo jogo de Playstation? Ai, as relações são sempre tão complicadas...

segunda-feira, 24 de março de 2008

Sobrevivi!

Depois de mais um fim-de-semana de Páscoa tive de me beliscar toda, reunir os fragmentos da minha lucidez, para chegar a esta conclusão. Ainda estou viva. Isto apesar de ter enfrentado heroicamente filmes sobre os 10 mandamentos, ben-hur e, oh céus, mais uma vez, a diarreia mental e artística mais sobrevalorizada da história da humanidade - A Paixão de Cristo. Ainda respiro, apesar de a RTP ter cometido o sacrilégio (isto em época santa, consta!) de não transmitir o abençoado episódio semanal de Prison Break (nome que não deve ser pronunciado em vão, ou lá o que é). Ah, e mais incrível ainda, ainda não fui fulminada por um raio, apesar de todos os impropérios enraivecidos proferidos contra o Senhor, Jesus, Noé e até o raio dos animais que o homem salvou, e de ter comido uma valente e gulosa chamuça na sexta-feira santa.

Sobrevivi mesmo, sem sequelas de maior, além da nostalgia pelos tempos da infância, quando os meus santos pais ateus e hereges me mantinham a salvo desta insanidade colectiva e para mim a Páscoa era apenas um nome para dar às férias e à época que separava os períodos escolares. Ainda assim, devo admitir que aprendi coisas incríveis nestes dias, que me vão valer para a vida. Entre as várias medidas que Deus tomou para salvar o seu povo da escravidão (através de Moisés, informo aos mais incultos nestas matérias), há uma que me deixou em êxtase: matou, e não estou a inventar, todas as criancinhas do Egipto. Só as criancinhas. E repito, as criancinhas. Ah, e vi num documentário que a história da ressurreição (preparem-se corações crentes e piedosos) pode ter muito bem origem num episódio à Carlos Paião: Cristo terá desfalecido na cruz, devido às dores, mas foi posto vivo na campa, já que ninguém se deu ao trabalho de verificar os sinais vitais (é preciso dizer que a medicina não era o que é hoje). E assim até me parece muito normal que o homem se tenha levantado três dias depois, ora bem!

sexta-feira, 14 de março de 2008

Uau

«E à (o meu meu nome, com direito a primeiro e último), a quem este livro muito deve»*

Uau. Obrigada. Inchada, toda eu. Até porque estou tão feliz com o meu exemplar nas mãos (que vai ter, DE CERTEZA, direito ao primeiro autógrafo) que mais parece que fui eu que publiquei um livro! Uau (só mais este, para terminar). Uau (ups, este escapou!).

*in «Uma Amiga como Shiva», de Marta Curto (Ed. Livros d'Hoje)

quarta-feira, 12 de março de 2008

Capítulo encerrado!


A resposta vai ser de luva branca e em grande estilo...pela voz de Pepetela!

Poderá a vingança saber melhor? Ih ih ih.

O António, pois claro

«Ah, o António gostou muito da entrevista»! O QUÊ? O António, ora essa. Claro. O António. Aquele que passou o tempo todo de trombas? Que me fez tremer os joelhos durante semanas na antecipação? O meu Lobo mau? Opá...que fofinhooooooooooooooooo!!! Depois disto, pode vir quem quiser que eu estou pronta.

Tirando talvez o Rui Costa. Sim, tirando ele. Mas isso vem de uma zona qualquer do meu(Cérebro? Cérebro não! Fica em branco, então) que eu não sei controlar. Não sei, juro que não sei!

sábado, 8 de março de 2008

Shake it, shake it...

...like a polaroid picture. E mais nada.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Descobertas

Descobri hoje (ou ontem, sei lá) que afinal as pessoas ainda nos podem surpreender! Mesmo que seja um quarentão com energia de miúdo de 15 anos e sensibilidade de camionista.

Descobri no fim-de-semana passado que é possível andar para trás sete anos e encontrar as pessoas tal e qual as deixámos pintadas na memória. Um arranhão a mais ou uma amolgadela a menos. Não interessa. São elas sim. «A primeira vez que me sentei contigo numa aula foste mesmo rude, mulher!». Fui e nem me lembrava! Como me ri. Como me inundei de saudades (não devia ter sido ao contrário?). Como descobri coisas que sabia saber mas já não sabia (ou sabia?). Como me soube bem voltar ao secundário, mesmo que só por uma noite.

Ah, e descobri agora que cheguei a este fim-de-semana mil vezes mais eu do que no anterior. Mesmo que o meu computador tenha pifado nas mãos de um certo alguém viciado em jogos de poker online...

segunda-feira, 3 de março de 2008

Enquanto espero...

«It is breaking me down, watching the world spin round while my dreams fall down»


Losing my Way, Justin Timberlake

Penne a la Capricciosa

Sentia-me abandonada. Perdida. E depois chegou a mensagem. Sei que foi sem saber. Foi um impulso alheio ao ritmo dos meus batimentos cardíacos. Mas foi tão bom. Sabem elas que eu não acredito em forças do universo. Mas acredito nas nossas.

Fiquei tão feliz por vos ver à saída do metro que empurrei garganta abaixo os problemas causados por quem não me merece um segundo pensamento. E os outros também. Aqueles que não desaparecem mas que pesam menos quando vos vejo sorrir do outro lado da mesa. Quando decidimos que massas, pizzas e infinidade de sobremesas podemos dividir. Quando tu me dás aquela boa novidade, a oportunidade que te vai cansar o dobro mas que tu mereces. Quando me preocupo contigo por também tu estares um pouco perdida, numa crise de vocação que compreendo e não sei como afastar de ti. Quando me contas como fugiste para não dar boleia a um cego mesmo inconveniente. Todas. Poder entrelaçar-nos na força do resto, estancar o que não interessa para depois da sobremesa. Partilhar com vocês os meus demónios para ser mais fácil imaginá-los com um chapéu de palhaço e um rabo de porco até que acabem por desaparecer. Como os sem-forma do Harry Potter (será ridículo falar de Harry Potter no meio disto? Arrisco...)!

Ah, e a comida. Estava boa (Estava, não estava?).

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

É só porque não quero...

Antes de dar importância à insónia decidi não dormir. Talvez assim possa acreditar que foi escolha minha, dizer bravamente que não me deixo afectar por esta e aquela outra insignificância. Não deixo não. Não estou a dormir porque não me apetece. Só isso!

O dia acabou (já acabou não já?) e eu precisava de gritar ou bater com a porta, mas não tenho público que se impressione com a minha raiva. Isso tirou-me o sono? Nada disso. Precisava de encostar a cabeça em algum ombro e sentir que tenho o direito de ter uma pena absurda de mim mesma, mas está cada vez mais difícil encontrar ombros disponíveis em horário de urgência. Fiquei a vaguear pela casa noite dentro por causa disso? Nunca. Apetecia-me comer quilos de chocolate, mas tenho a despensa vazia. Insónia? Jamais. Queria muito, tanto, tanto, saber o que fazer com estas borboletas que me atrapalham o estômago, mas não sei. Só porque não sei. Porque repito e repito que não vale a pena ficar assim, que não me podem derrubar só porque querem, que estas semanas (meses?) que se viraram contra mim impiedosamente serão compensadas com um ano inteiro de sorte e maravilhosos acontecimentos. Mas as borboletas não ouvem.

Então esta noite (prometo que só esta) decidi assim. Não vou dormir (porque não quero. Já disse que é porque não quero?).

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

What else?


O George Clooney, um balde de pipocas e de repente estamos bem as duas. Porque os fantasmas só existem se os deixarmos existir...

Fogo de Artifício

A história é simples. Chasquinho de neneno porque quando era pequena me diziam que eu era um frasquinho de veneno. Eu tinha a certeza que sim. Era eu sim. E dizia, com a língua enrolada das crianças, o meu nome: «chasquinho de neneno». Voltou-me tudo à memória quando dizia a um amigo mais paciente do que outros que hoje em dia, agora mesmo, não sei bem se sou o que queria ser. Porque nessa altura, quando era o chasquinho de neneno e usava como uma coroa um nome enrolado que me foi dado como uma crítica, tenho quase a certeza que era o que queria ser. Ou que sabia o que era. Aquilo mesmo. E acordava com a certeza absoluta de que merecia acordar a cada manhã com um estrondoso fogo de artifício.