terça-feira, 29 de abril de 2008

A espiritualidade segundo Dr. House...

- «Eles (religiosos) têm alguma coisa que nós não temos»

- «Sim... amigos imaginários»

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Três dias é qualquer coisa...

De repente, tropecei nesta ideia: acabei de viver três dias bons, sem mácula.

Sei que devem ter acontecido coisas assim mais chatas (tenho quase a certeza que trabalhei, pelo menos), mas isso nem interessa porque, no balanço final, só consigo reter esta sensação: foram bons estes três dias.

- Uma amiga comigo e uma boa peça de teatro;
- Outra amiga e um almoço caseiro, com panados, massa, bolachas de manteiga e muita conversa reparadora;
- Mais uma amiga (uau, tantas amigas!) e uma ideia daquelas repentinas que sabem mesmo bem por serem assim: um convite para jantar e para meter o pijama numa mochila e pernoitar (faltou lá a minha 'sobrinha' peluda e às pintinhas, mas tudo bem). Isto já para não falar do Dexter, que foi LINDO!;
- Parece repetitivo (não, foi mesmo bom), mas ainda uma amiga mais e uns belos momentos de ginásio...ah ah, descobri que ADORO dar pontapés no ar (ou, confesso, em figuras imaginárias que eu odeio assim só um bocadiiiiiiiiinho)!
- Aaaaaah, e porque o dia ainda não acabou (têm de contar os três dias inteirinhos), vou jantar com a minha Maria e o mano matulão.

Três dias assim tão bons sem acontecer nada de especial é especial o suficiente para mim!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Porque me diverte!


Acho que hoje, se só tivesse quatro minutos, queria passá-los com a Madonna, o Justin e o Timbaland a salvar o mundo...

4 Minutes, Madonna - Hard Candy

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Hoje...

Tenho o coração trespassado por uma espada porque pela primeira vez senti que posso, muito em breve, deixar de gostar de futebol

Gastei dinheiro numa blusa que tenho a certeza absoluta, absolutinha, que não podia ter comprado

Apetecia-me tanto tanto jantar em casa, mas em vez disso tenho de ir, à chuva, de comboio (sim, que no meu jornal não se apanha táxis), enfiar-me numa tenda a ver um espectáculo

AAAHHHHHH, que vontade de dizer um palavrão!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Tão perto, tão longe

É um cheiro a pão quente, com um estalar delicioso. Um cão preto, lindo e encaracolado, a esconder uma meia atrás de um carro. As mão sujas de alcatrão na entrada da escola, porque um caminho tão curto só podia ser feito de pernas para o ar. Os patins nos pés e as mãos agarradas à tua bicicleta, mano. Os cabelos molhados por uma mangueira que rodopiava feliz no quintal, um David improvável que derrubava o Golias que nos massacrava a mais de quarenta graus. Cidades imensas de bonecos espalhadas pelo chão do quarto e as formigas (lembras-te mãe?) num carreiro que eu não deixava ninguém destruir. Tardes e tardes em que eu me sentia invencível, senhora do meu trampolim! Tu na minha casa Cecília, eu na tua. As padinhas ainda quentes no pincarinho, o dia em que ameacei afogar-te na barragem e tu acreditaste (ainda és meu amigo, vais ser sempre) e os carrinhos de choque na feira. Noites calmas, tão calmas que eram imensas, porque era verão e no dia seguinte podíamos acordar mais tarde. Vocês...Sónia, Carlos, Filipe...que me deixam agora órfã de alguma coisa que não sei definir. As tardes inteiras que passámos a ler, as duas deitadas no sofá, com uma taça de fruta fresca como só tu sabes preparar (é verdade, quando não és tu que preparas a fruta não me sabe bem). O Dirty Dancing e a vossa raiva ao chegar da escola por causa disso mesmo, do Dirty Dancing todas as tardes. As coisas piores, eu sei, por ser a vila tão pequena. Mas é assim que eu a sei percorrer inteira de olhos fechados. Aqui, agora mesmo, ou lá, com os pés no meu chão! Assim, por estas coisas pequenas que guardo e que nem sabia que eram importantes, a trago presa no meu corpo, com todas as suas texturas. Talvez por isso ainda não tenha sofrido a despedida e me mantenha serena no meu luto ... não total (sei o caminho de regresso, sei que sim) mas pleno na distância de um ciclo que se fecha.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Ai que coisa tão agradável já haver solinho

Quando está mesmo MUITO frio. Ou quando uma grande tempestade me faz ficar sem luz e perder um episódio importantíssimo de uma das muitas importantíssimas séries da minha vida. Ainda quando uma chuvada valente e uns trovões barulhentos me fazem temer, estupidamente, ficar feita em papas. Nessas alturas até chego a achar que tenho um bocadinhoooooo de saudades do Verão. Mas só mesmo assim. Depois vem o Sol e faz-me espirrar, fica calor e não há forma de o meu corpinho se sentir confortável, além de ter de enfrentar sempre uma amigdalite nos primeiros dias, causada certamente pela revolta da minha alma perante a perspectiva de tantos meses de cheiro a suor em espaços públicos e noites mal dormidas por estar colada aos lençóis (sim, eu não tenho ar condicionado). Volta-me imediatamente à memória, com uma estranha clareza, o porquê de odiar o Verão. Que me perdoem os outros, que já andam na rua de chinelinho no pé e um evidente exagero na indumentária fresquinha, mas agora só me apetece hibernar até que seja Outono. Posso?

terça-feira, 1 de abril de 2008

As Dúvidas do Coração

Se volto mais depressa para casa na ânsia de correr para os seus braços, se falo nele todo o dia e me apetece entregar-lhe um bilhete com juras eternas, devo pressupor que amo o meu novo jogo de Playstation? Ai, as relações são sempre tão complicadas...