quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Nem laranjas, nem falésias, nem Verão

Juro que não estou a roer uma laranja na falésia, primeiro porque não tenho assim muito o hábito de roer laranjas e depois porque não tenho assim muito o hábito de me pendurar em falésias, mas cá estou eu na vilinha mais linda de Portugal para passar férias.

Tudo normal: praia, gelados, coçar a barriga, pôr as leituras em dia, além daquelas coisas que toda a gente gosta de fazer numas férias de Verão, como escrever textos para enviar para o jornal e de numa semana ter já conseguido apanhar três dias de vento, com direito ao número de correr pela praia atrás do guarda-sol, e de frio, aquele frio que dá vontade de vestir o casaco na praia, naquelas horas em que devia ser extremamente perigoso estar com o cachaço ao Sol. O que me leva à situação actual de estar sentada ao computador. Bem bom hein?

Permaneço ainda assim optimista e de espírito inquebrável. A ausência de horários desta semana permitiu-me acompanhar madrugada dentro as duas horas de triatlo da Vanessa, as más condições meteorológicas trouxeram-me para casa a tempo de acompanhar os saltinhos vitoriosos do jeitoso do Nelson (pausa para contas: duas medalhas olímpicas, dois atletas do…Benfica. Ooooohhhhh, que fofinhos) e, caso se mantenha esta maré de sorte, no domingo vai estalar uma valente trovoada para me obrigar a ficar em casa para ver o meu Benfica estrear-se no campeonato (quem diz trovoada, diz um maravilhoso dia de Sol ou uma fantástica viagem gratuita e inesperada para um paraíso tropical. Tudo coisas horríveis que não me deixarão outra opção a não ser ver o jogo. Infelizmente, claro).

1 comentário:

Anónimo disse...

que tal de paraíso tropical? eu cá vi o jogo de olhos fechados...