Ele andava às voltas em torno dela. Ela rodopiava vaidosa. Uma vez ou outra encostavam as cabeças. Depois, ora um ora outro, voltava costas para recomeçar o ritual mais uma vez logo a seguir. Assim, uma e outra vez, tempos e tempos nisto. Até que ele, ingrato ou impaciente, saciado de amor ou cansado da falta dele, levantou voo e não voltou mais...
...Só aí é que consegui tirar os olhos da janela e voltar ao trabalho, deixando a pomba sozinha no parapeito, a remoer a dor do abandono.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
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