segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Anestesia

Precisava de me sentir bem aqui. Descobrir que vale a pena, que escrever numa folha de jornal me pode fazer feliz ou então descobrir por onde quero e posso arriscar.

Gostava de poder conversar contigo de manhã, ainda com a cara amassada, antes de um dia normal. Um dia que é só um dia, sem obrigação de ser aproveitado. Sermos como antes, seja lá o que isso for.

Não quero mais sentir um aperto no estômago quando ouço o nome de um lugar que sempre foi meu. Gelar inteira se uma amiga como tu, a quem nunca escolhi perder de vista, me diz «isto não é o mesmo sem ti. Fazes-me muita falta».

Irrita-me não me lembrar o que é viver sem desejar tão intensamente e honestamente a morte de alguém. E ter as mãos atadas perante um verme tão rasteiro e uma injustiça tão flagrante.

Odeio não poder ver sempre quem quero ver sempre, principalmente sem perceber em nome de quê deixo escapar-me assim o tempo.

E hoje, só queria fechar os olhos e aprender a deixar de sentir.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Nem laranjas, nem falésias, nem Verão

Juro que não estou a roer uma laranja na falésia, primeiro porque não tenho assim muito o hábito de roer laranjas e depois porque não tenho assim muito o hábito de me pendurar em falésias, mas cá estou eu na vilinha mais linda de Portugal para passar férias.

Tudo normal: praia, gelados, coçar a barriga, pôr as leituras em dia, além daquelas coisas que toda a gente gosta de fazer numas férias de Verão, como escrever textos para enviar para o jornal e de numa semana ter já conseguido apanhar três dias de vento, com direito ao número de correr pela praia atrás do guarda-sol, e de frio, aquele frio que dá vontade de vestir o casaco na praia, naquelas horas em que devia ser extremamente perigoso estar com o cachaço ao Sol. O que me leva à situação actual de estar sentada ao computador. Bem bom hein?

Permaneço ainda assim optimista e de espírito inquebrável. A ausência de horários desta semana permitiu-me acompanhar madrugada dentro as duas horas de triatlo da Vanessa, as más condições meteorológicas trouxeram-me para casa a tempo de acompanhar os saltinhos vitoriosos do jeitoso do Nelson (pausa para contas: duas medalhas olímpicas, dois atletas do…Benfica. Ooooohhhhh, que fofinhos) e, caso se mantenha esta maré de sorte, no domingo vai estalar uma valente trovoada para me obrigar a ficar em casa para ver o meu Benfica estrear-se no campeonato (quem diz trovoada, diz um maravilhoso dia de Sol ou uma fantástica viagem gratuita e inesperada para um paraíso tropical. Tudo coisas horríveis que não me deixarão outra opção a não ser ver o jogo. Infelizmente, claro).

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Ai, que a menina não presta...

...é o que diz o chefinho. E tem muita razão! Não é que comprei umas calças rochas? Eu não, a mãezinha ofereceu, que a vida não está para despesas. E não teria sido mais prático e lógico comprar umas calças pretas ou de ganga? Para ficar bem com tudo? Nãããããããão... eu gosto de viver com drama!... tu tu ru tu ru tuturu turu, take a walk on the wild side.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O tralala do Gunther!


Não há direito! Fui censurada! Apenas porque queria partilhar o meu artista preferido do momento...o GRANDE GUNTHER. Mas ao que consta o vídeo tem conteúdos para adultos e tal, uma constatação totalmente injusta. Apenas porque o homem canta «Ohhhhh, you touch my tralala...hummmmm, my ding ding dong»? Ou porque faz trocadilhos como «You want my pére noel, you want my pair...»? Isso é o mesmo que dizer que o Quim Barreiros é um homem com maldade. Não está correcto. Não tenho como colocar aqui o vídeo... mas fica a janela aberta para os interessados (que tenham mais de 18 anos hein?). Especial destaque para a Ding Dong Song na versão com vídeo (atentar ao momento em que ele se levanta do chão logo no início ou no pormenor do champanhe no final...gargalhadas muitas) e para o Summer Trip (há lá coisa mais sexy do que duas mulheres envolvidas numa luta de protector solar?). É ou não é o maior?

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

É de desconfiar!

Boas notícias, daquelas tão boas que podem mudar um bocadinho a minha vida. Prendas inesperadas, e tão espectaculares que ainda estou abananada. Reencontrar uma amiga. E o trabalho, que está a correr tão bem, e hoje vai-se a ver e ainda saio daqui sem ter já anoitecido. Hummmmmmmm...