segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Por linhas tortas, meu caro, por linhas tortas


Oh menino-com-cara-de-velhinha-do-lenço, estavas a ser muito esperto em deixar o Benfica não estavas? Ias todo feliz jogar no Porto, não ias meu lindo? OOHHH, coitadinho do cebolinha, agora tem de lidar com um monte de rufias a querer partir-lhe o carrinho e dar-lhe uns safanões porque não conseguiu ganhar um jogo com uma equipa que lhes tinha dado tanto gozo cantar de galo que o-Benfica-não-conseguiu-ganhar-ao-Leixões e mais não sei o quê. E agora, por causa disto tudo, aqui estou eu num profundo questionamento metafísico...porque há muitos anos que tenho a certeza que não acredito em Deus, mas lá que isto tem um cheirinho a justiça divina...ah isso tem!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Ah Ah Ah


Ai, ui, e mais não sei quê. E na capa da revista Pública o nome da menina num plano de destaque quase igual ao do entrevistado. E rococós literários assim-mais-ou-menos-a-dar-para-o-pretensiosos no texto de introdução da entrevista como a inesquecível frase «António Lobo Antunes, c'est lui!». E, no fim disto tudo, vai o jornal A Bola (que muito respeito, pois claro) e pimbas... dá uma lição a Anabela Mota Ribeiro sobre o que é uma entrevista interessante a ALA, sem necessidade de fazer do trabalho uma montra da vaidade do jornalista e sem que Vítor Serpa tenha alguma vez mantido uma relação amorosa com o Ministro da Cultura (o que, a ter acontecido, teria uma certa graça, claro!). Sim, sim, sou mesquinha e tal, mas e o que me deliciei à conta disso não conta para nada? O que me ri? Ah, tanto, tanto, que não preciso de fazer abdominais ou comer queijo Filadélfia nos próximos...deixa cá ver...hummmm...milénios (vezes infinito, assim mesmo como se dizia na escola primária, ih ih).

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Estranha paz...

...esta que se abate sobre mim se vejo sentado na rua um mendigo de barba comprida e branca, com a litrosa de Sagres ao lado, e que sorri genuinamente enquanto lê um livro do Harry Potter. Uma paz feita impulso de me esquecer de tudo o resto, sentar-me ao lado dele e passar o dia inteiro ali mesmo, naquela sombra, a saber mais da vida (dele) e a falar daquele sorriso. Mas essas coisas não se fazem (Pois não?)!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Onde vais energia positiva?

«Just one of those things, when everything goes incredible, and all is beautiful...»

E depois tenho de desligar o ipod, pôr o pé na redacção e ver a energia positiva desfazer-se diante dos meus olhos como uma nuvem carregada de chuva.