Sim, os Ídolos. A irritar-me, a consumir-me, ainda para mais numa noite em que o Benfica até mostrou umas coisinhas (uma coisinha só, e chegou) a um tal de FCP. Ora bem. Se eu sei, pela minha vasta experiência nestes concursos de talentos tuguinhas, que o Manel tem de ter sempre um ódio de estimação irracional, porque me hei-de ralar que seja a minha queridinha cheia de pinta e de swing, fofinha fofinha fofinha da Inês? Se é natural que o público embarque nos histerismos do júri - mesmo quando diz mal dele - porque me surpreende que o pseudo-grunge de bochechinhas sempre apertadas Filipe e a insossa assim a dar para o desafinada sempre que sobe o tom Solange sejam tão protegidos? Cruzes canhoto rapariga, sacode-te disto. Vai ser assim até ao fim, raios. E o Benfica ganhou e tudo. E eu até sou espertinha, apesar de ligeiramente viciada em piroseiras televisivas. E daqui a dois meses ninguém se lembra desta treta. E a Inês é a maior. E está decidido que não me moo mais. O que seria.
Portugal será sempre Portugal. E cada um tem o ídolo que merece. Mas só para exorcizar isto melhor, uma mensagenzinha para o próximo ídolo de Portugal, ou Filipe, ou Solange, ou lá o que é: ganhas sim senhoras, mas não há espaço no mercado, não vais ser famoso, vais lançar no máximo um cd manhoso qualquer e nos entretantos estás a perder uma série de aulas e a diminuir a possibilidade de ter um futuro decente e realista. Entendido? Anotado? Hum, hum? Então mesquinhez televisiva resolvida e amigos de serão de domingo como antes.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Depois de ti mais nada, Yô
Que a malta do hip hop use os telemóveis para ouvir música aos berros no metro não me surpreende. Mas a malta do Tony Carreira? A malta do Tony Carreira?
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Each and every man under my command owes me one hundred Nazi scalps
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Mestre de vendas
«Benfiquistas do caralho» foi eleito como o melhor pregão alguma vez visto na venda de artigos à saída do estádio da luz. Na futura estratégia comercial desta senhora está prevista uma venda à saída de uma convenção do PNR onde gritará «filhos da puta dos skinheads». Haja tomates!
quinta-feira, 23 de julho de 2009
E o post número 100 vai para...
...o Benfica, claro.
Não sou pessoa de acreditar em Jesus. Ateia dos sete costados. Mas estou a aprender, estou-me a esforçar. Pudesse o meu novo Jesus (igualito, igualito ao Júlio César do Casino Estoril, que ninguém me tira da casa que são a mesma pessoa) aprender umas coisinhas também...aulinhas de português seria um bom começo...e a coisa ainda iria melhor. Também não lhe ficava mal deixar de ser tão óbviozinho, vá, que isto do futebol não tem de ser sempre em 4x4x2.
Mas era um dia de semana. Pior, era uma terça-feira, aquele dia meio misto em que não coiso nem sai de cima.
O jogo não contava para coisinha nenhuma. Nem sequer para uma taça manhosa daquelas que dão o gostinho especial à pré época.
E ainda assim meus senhores, ainda assim, as camisolas vermelhas começaram a saltar, pop, pop, pop, pela cidade, quais papoilas saltitantes. E o estádio estava cheio, numa alegria de consolar a alma, indiferente ao resultado, que isso são merdinhas que só interessam a quem não percebe a grandiosidade de estarmos na nossa casa, com as nossas pessoas, a receber e os nossos meninos, os velhos e os novos. Até o Jesus, vá, que terá descido à terra para salvar todos os homens, li isso em algum lado.
...inspira fundo...
...1, 2, 3...
...sorriso parvo na cara...
É tão lindo ser do Benfica!
Não sou pessoa de acreditar em Jesus. Ateia dos sete costados. Mas estou a aprender, estou-me a esforçar. Pudesse o meu novo Jesus (igualito, igualito ao Júlio César do Casino Estoril, que ninguém me tira da casa que são a mesma pessoa) aprender umas coisinhas também...aulinhas de português seria um bom começo...e a coisa ainda iria melhor. Também não lhe ficava mal deixar de ser tão óbviozinho, vá, que isto do futebol não tem de ser sempre em 4x4x2.
Mas era um dia de semana. Pior, era uma terça-feira, aquele dia meio misto em que não coiso nem sai de cima.
O jogo não contava para coisinha nenhuma. Nem sequer para uma taça manhosa daquelas que dão o gostinho especial à pré época.
E ainda assim meus senhores, ainda assim, as camisolas vermelhas começaram a saltar, pop, pop, pop, pela cidade, quais papoilas saltitantes. E o estádio estava cheio, numa alegria de consolar a alma, indiferente ao resultado, que isso são merdinhas que só interessam a quem não percebe a grandiosidade de estarmos na nossa casa, com as nossas pessoas, a receber e os nossos meninos, os velhos e os novos. Até o Jesus, vá, que terá descido à terra para salvar todos os homens, li isso em algum lado.
...inspira fundo...
...1, 2, 3...
...sorriso parvo na cara...
É tão lindo ser do Benfica!
quarta-feira, 1 de julho de 2009
terça-feira, 30 de junho de 2009
Sem rei nem pop
Eu não estava pronta. E ainda só estou pronta assim-assim. Demorou a cair a ficha. Cheguei a ter a certeza absoluta, sintética e analítica que ele era imortal e que, a sair do mundo, seria em moonwalk. O 'wacko jacko', esse que alimentou a imprensa, nunca me interessou. Só senti sempre (não só agora) um arrepio alegre por poder ouvir Don't Stop 'till You Get Enough, Thriller, Billie Jean ou Bad. E nunca tive medo de o achar genial, nos movimentos, na forma de usar a voz, na música, no estilo. É isso que fica. E pode ser clichê, mas é verdade - a música pop mudou com ele. E eu amo pop, porque me deixa eléctrica. E odeio sentir pela primeira vez, de forma tão flagrante, que morreu um ícone que também era meu. Elvis, Jim, John...só eram meus por empréstimo. O Rei da Pop era meu. E eu não estava pronta para perceber que também ele podia morrer.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Ain't afraid of no ghost
Eu e a minha super arma de protões vamos destruir todos os fantasmas do mundo, muhahahahahahaha! Ghostbusters - The Videogame. E os meninos mais lindos da Sony até vão ter o jogo para a PS2 (pinguinha de xixi de alegria nas cuecas). Portanto, já que ninguém me oferece a PS3-que-iria-mudar-para-todo-o-sempre-a-minha-vida, APESAR DE EU A PEDIR EM TODOS OS NATAIS E ANIVERSÁRIOS, aqui está uma prendinhas mais viável. Ok família? Ok amigos? Ok (já agora) qualquer outra pessoa caridosa que não tenha qualquer tipo de relação comigo mas queira tirar nota da minha morada para me mandar prendas por correio com uma valorosa frequência?
segunda-feira, 8 de junho de 2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Pára sff que eu preciso de desesperar
Assim de repente, consigo lembrar-me de uma ou duas coisas essenciais que não tenho e que percebi recentemente que nunca devo vir a ter. E a vida pára? Não pára. Boa merda!
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Coração de Melão...Melão, Melão, Melão
terça-feira, 19 de maio de 2009
Pirilamparás, não pirilamparás...
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Chasquinho e o sistema de saúde
Dores horríveis, o joelho a parecer uma batata vermelha e ter de arrastar a perna de forma ridícula pela rua. O que apetece depois disto, o quê? Um médico cheio de charme, claro.
«Já acordou assim? Pois, pois...passou a noite aos pinotes, é o que é»
«Ena, despe-se mais depressa do que as minhas namoradas»
«Vou perguntar sem malícia...costuma ajoelhar-se muito?»
And so on...
«Já acordou assim? Pois, pois...passou a noite aos pinotes, é o que é»
«Ena, despe-se mais depressa do que as minhas namoradas»
«Vou perguntar sem malícia...costuma ajoelhar-se muito?»
And so on...
domingo, 3 de maio de 2009
Hoje
Queria levar-te uma flor.
Dar-te um beijo apertado.
Dizer-te um disparate. Para rirmos.
Ver-te jantar quase nada, chatear-te por isso.
Ouvir-te dizer um nome parvo.
Contar-te o meu dia, contares o teu.
As duas com um pijama cheio de bonecos parvos.
Só para estar contigo.
Nada de complicado.
Mas estás longe, sem data marcada para estares perto.
Hoje só pude marcar o número, falar-te, ouvir-te.
Sentir a tua falta, que me dói no corpo. Todos os dias.
O resto não te disse.
Espero que tenhas sentido.
Dar-te um beijo apertado.
Dizer-te um disparate. Para rirmos.
Ver-te jantar quase nada, chatear-te por isso.
Ouvir-te dizer um nome parvo.
Contar-te o meu dia, contares o teu.
As duas com um pijama cheio de bonecos parvos.
Só para estar contigo.
Nada de complicado.
Mas estás longe, sem data marcada para estares perto.
Hoje só pude marcar o número, falar-te, ouvir-te.
Sentir a tua falta, que me dói no corpo. Todos os dias.
O resto não te disse.
Espero que tenhas sentido.
terça-feira, 17 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
Que o Senhor esteja connosco!
Eu amo o senhor. O senhor mudou a minha vida com um cão que só diz asneira, uma alavanca Walker Ranger do Texas e com loucura non-sense em doses industriais. Eu até sei que o senhor foi promovido e que novo programa e novo horário serão supostamente mais nobres. E confio que o senhor vai continuar a ser o MAIOR. Mas estou nostálgica, que raio posso eu fazer? Afeiçoei-me ao Late Night assim mesminho como ele era. E foram 16 anos do catano! Abençoado seja o Senhor.
Start spreading the news
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
É o quê?
«Fernando Pessoa é uma espécie de Shakespeare ao quadrado». São as coisas que se ouvem como conversa banal num encontro de escritores. E eu a sentir-me muito inteligente, pelo menos enquanto estava calada.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Aconselha-se!
Alerta laranja - todos os emigrantes devem esconder as correntes de ouro, desfazer-se dos álbuns de Tony Carreira (o mais recente também) e parar de falar das casas estilo 'maison' e das janelas estilo 'fenetre' para que não sejam detectados pelo furacão 'human stupidity'.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Agora 19h, depois 18h, depois 17h e etc.
Estou dormente. Como um rasgão na pele que sangra, arde, lateja e por fim existe mas já nem se sente. Cansado de doer. Rasgão ainda. Mas dormente. Porque doer cansa.
Mais um tic no ponteiro. E nada. Outro tic (devia ser um tac, mas não me apetece). E ainda nada. Tic. Nada. Tic. Nada. Tic. Nada. Um tac, concedo. Mas nada também. Não é solidão, ainda que seja. Não é desatino, ainda que pareça. Não é angústia, ainda que pudesse ser em absoluto. Ou em sinónimo. É apenas assim. Solidão, desatino, angústia.
Sonhei também que o meu relógio andava ao contrário*. Porque me confunde, o tempo. Rói-me. Irrita-me. Pesa-me. Amanhã talvez menos, quem sabe. Ou se seguisses no sentido contrário, só um instante (e o tempo de novo, mesmo quando me dirijo ao teu inverso). No sentido contrário e eu a puxar algumas pontas. Soltas. Ou presas em demasia. A resolver-te, a resolver-me. E tudo melhor agora se talvez ao contrário, só um instante.
Sei agora, mais do que nunca (porque nunca soube?), que é isto. E só. Eu a ouvir-me, em repeat e com eco. Eu a reunir-me e a desfragmentar-me, a desfragmentar-me e a reunir-me. Eu a desejar que seja de outra forma. Que a campainha toque (estará avariada?). Que não estejas tão longe. Nem tu. Que seja 'say you, say me' como na música pirosa. Mas é 'say me' apenas. Porque se o meu mundo desaba só eu o vejo cair e sou eu que lhe atiro cimento aos alicerces, mais uma vez. E se tic, nada, tic, nada, tic, nada, só eu a sentir assim. Aqui mesmo, como agora, sozinha.
*como em O Estranho Caso de Benjamin Button, filme que me deixou a garganta a arder, que é a minha forma obtusa de chorar
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Mariquinha...
Vem comigo pr'Angola
*Chasquinho com esperança que o local de trabalho se encha de kuduro e grandes jubas afro!
*Chasquinho com esperança que o local de trabalho se encha de kuduro e grandes jubas afro!
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Caro dente
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Trofa...
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
2008, este dedo aqui do meio é todinho para ti
Ainda que a interpretação tenha sido digna, uma 'figura de urso' transformou-se num 'aquecer o cu ao urso'...porque a ciência da mímica não é exacta. Sei que cantámos mais do que demasiadas vezes um glorioso dueto entre Mafalda Veiga e João Pedro Pais e um outro dos Anjos, o que me deixa desconfiada em relação à sanidade mental da minha Playstation...ainda assim cantámos, e fomos mais do que amadores. O champanhe ficou inteiro na garrafa (com excepção para o que se entornou) enquanto estávamos entretidos a criar novas coreografias para grandes êxitos da música de dança como Who let the dogs out ou 'numanumaié, numanumanumaié'...numa língua que não sei reproduzir. O fondue durou cerca de dois dias, culpa de umas meninas que não tomam bem o pulso aos quilos de carne, mas durou com estilo. Esteve frio, aquele frio seco e pesado de uma casa pouco habitada e isolada num interior alentejano, mas tínhamos lenha e lareira de chão...que nos agarrou à roupa um orgulhosos cheiro a acampamento cigano...e tínhamos sempre por perto amigos daqueles...esses mesmo, os melhores!
Foi bom chegar assim a 2009, aquele bom do tamanho das memórias que duram vida fora (ou vida dentro)...2008, you suck, e dei-te um bom pontapé na tromba antes de te deixar para trás porque foste uma real merda de ano.
Foi bom chegar assim a 2009, aquele bom do tamanho das memórias que duram vida fora (ou vida dentro)...2008, you suck, e dei-te um bom pontapé na tromba antes de te deixar para trás porque foste uma real merda de ano.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
in memoriam
Vais-me fazer falta, com as tuas doces delícias. Terei saudades infinitas de te encontrar nos almoços, pequenas fugas da rotina para trocar confidências. Não esquecerei os finais de noite, quando a solidão de uma casa vazia me empurrava para a rua em busca do teu conforto. O teu cheiro...a pão quente! O teu sabor...a molho mexicano! A tua qualidade maior...as cookies! Oh Deus cruel, que me dá o Starbucks com uma mão e me tira o Subway com outra. Aqui, no Chasquinho, não se apagará a forte chama da tua memória.
*em som de fundo ouve-se «depois de ti mais nada, nem sol nem madrugada...», com o alto patrocínio de Tony Carreira
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Problemas geográficos de natal
O menino Jesus nasceu na Lapónia e o Pai Natal vive em Belém. Ou será que vivem juntos na Transilvânia e o Drácula não existe?
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