Vinte e cinco coisas a dizer agora que tenho vinte e cinco anos:
1. Há pessoas muito estranhas a simpatizar comigo, nomeadamente um grupo de 'tias com ar de stripper' que, sem me conhecerem de lado nenhum, me desejam o mesmo que desejam aos respectivos filhos (espero que não lhes desejem porcarias)
2. AMO O BENFICA (principalmente quando dão duas secas ao Sporting só para tornar a minha festa mais espectacular. E foi isso que os moveu, tenho a certeza!)
3. Um bolo de iogurte meio desfeito com velas cor-de-rosa-das-mais-comuns-que-há pode ser o mais glamouroso do mundo, por ter sido feito só para mim por quem gosta mesmo de mim
4. Gosto de 'parabéns' inesperados e não me chateiam os esperados que não chegam
5. É engraçado acordar de manhã e imaginar que vou encontrar uma cara completamente diferente no espelho
6. Descobri que 'Mamarracho Mais Quente' é um possível anagrama do meu nome
7. Ouvir música em modo aleatório faz todo o sentido
8. Se não estiver de meias ou chinelos não consigo MESMO pisar chão molhado (a experiência está feita e o resultado é incontestável)
9. Quando quero muito estar bonita consigo ver-me bonita
10. A minha atracção irresistível por casacos é patológica e perigosa
11. Tenho mil e um planos para tornar a minha vida mais interessante depois de celebrar um quarto de século (quase todos irrealizáveis)
12. Gosto de ser preguiçosa (e devia ter vergonha disso mas não tenho)
13. Faço 'baby talking' quando me dirijo a um cão, e apetece-me rosnar quando me dirijo a um bebé
14. Adoro mapas, principalmente aqueles gratuitos que têm os desenhos dos monumentos
15. Tenho o hábito assustador de abraçar livros de que gosto muito (acabei de o fazer e essa realidade abateu-se friamente sobre mim)
16. Não resisto a humor negro involuntário e rio mesmo alto se recebo um e-mail sobre um passeio com doentes de alzheimer onde dizem «Não há memória de uma acção assim» ou «Passeio inesquecível»
17. A saudade não se esbate com o tempo...por isso pensei o dia todo no único telefonema que tinha a certeza que não podia receber
18. Ainda arrasto os pés pelo chão se ando numa casa às escuras...para não te pisar, Kimba
19. Sou trágica ao ponto de me obrigar a registar na memória a última vez que vi alguém pelo menos até ao momento em que vejo essa pessoa de novo
20. Divirto-me a imaginar que sou amiga de pessoas que nem fazem ideia que eu existo
21. Este número é importante para mim
22. Às vezes dou por mim a escolher mentalmente músicas e roupa para o meu funeral. E sim, sei que sou mórbida e perturbada
23. A minha mãe ainda me faz cócegas. E eu adoro!
24. Gosto mesmo muito das pessoas de quem gosto. Mesmo que raramente o diga.
25. É a minha idade nova e por aqui me fico, porque odeio pensar no futuro
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Sujeito-me a isto porque...?
A voz do outro lado da linha é simpática, e fala-me com uma preocupação pela minha saúde tão genuína que quase me comove. Propõe-me uma coisa gratuita, mesmo gratuita, sem contrapartidas, algo que me é tão difícil resistir. Só meia hora, 30 minutos em que ela estará empenhada apenas no meu bem. E eu aceito, marco hora, combino tudo. Caio na esparrela mais uma vez.
E para quê? Para chegar lá e ela ser toda tonificada, maravilhosa, medir-me, pesar-me e dizer-me que o meu índice de massa gorda é algo de horrível, inaceitável, vergonhoso. Dirá isso carinhosamente, o que me vai fazer sentir ainda pior. E depois disso, de todas as vezes que não for ao ginásio (porque não tenho tempo, juro que é por isso) voltarei para casa a sentir-me a pessoa mais desprezível do mundo. E nessa altura, onde estará o olhar compreensivo da menina que me fez a avaliação? A destruir a vida de uma qualquer outra preguiçosa deste país, pois claro, em vez de estar ali ao meu lado a segurar a minha mão papuda.
E para quê? Para chegar lá e ela ser toda tonificada, maravilhosa, medir-me, pesar-me e dizer-me que o meu índice de massa gorda é algo de horrível, inaceitável, vergonhoso. Dirá isso carinhosamente, o que me vai fazer sentir ainda pior. E depois disso, de todas as vezes que não for ao ginásio (porque não tenho tempo, juro que é por isso) voltarei para casa a sentir-me a pessoa mais desprezível do mundo. E nessa altura, onde estará o olhar compreensivo da menina que me fez a avaliação? A destruir a vida de uma qualquer outra preguiçosa deste país, pois claro, em vez de estar ali ao meu lado a segurar a minha mão papuda.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Momento gelado
«Sim, estou interessado na entrevista. Claro, conheço bem a revista. Deixa só passar esta fase mais complicada de jogos e depois falamos melhor... olha, entra em contacto comigo depois do 2º jogo com o Nápoles...»
«Aquele que vocês vão ganhar, não é?»
...ah, haveria frase menos inteligente para terminar uma conversa com o ídolo mais ídolo da minha adolescência, logo após uma derrota tão terrível e depois de ele ter sido a coisa mais fofinha do mundo para com a minha pessoa? Sempre em grande esta menina.
«Aquele que vocês vão ganhar, não é?»
...ah, haveria frase menos inteligente para terminar uma conversa com o ídolo mais ídolo da minha adolescência, logo após uma derrota tão terrível e depois de ele ter sido a coisa mais fofinha do mundo para com a minha pessoa? Sempre em grande esta menina.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
AAAHHHHHHHHH
Eu. Benfica. Nápoles. Avião. Equipa. Eu. Equipa. Benfica. Eu. Rui Costa. Mesmo Avião. Eu. Benfica. Enfarte. Miocárdio. Piiiiiiiiiiiiii...
terça-feira, 9 de setembro de 2008
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