sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Ser jornalista é...

- Ter de chatear toda a gente com perguntas e telefonemas
- Fazer um sorriso estúpido enquanto se está a ouvir o comentário mais aborrecido do mundo
- Combinar um jantar com uma semana de antecedência e no próprio dia perceber que só será possível se transferirmos a comezaina para a uma da manhã
- Ter de ir de manhã aqui, à tarde acolá e à noite (sim, à noite mesmo noite) acoli
- Organizar tudo e, mesmo em cima da hora em que está tudo a correr bem, começar tudo a correr mal
- Trabalhar como quem ganha muito e receber como quem trabalha pouco
- Sentir todos os sintomas de febre (incluindo tremores contínuos da cabeça aos pés e tonturas enquanto estou sentada), com a agravante de que sou aquela-pessoa-do-mundo-a-quem-a-temperatura-nunca-subiu-no-raio-da-vida-por-um-valente-defeito-de-fabrico (o que me faz sentir ainda pior), e estar na mesma aqui sentada a tentar coordenar pensamentos que possam eventualmente agradar ao ilustre leitor do pasquim

Não. Definitivamente, não tem nada a ver com o conceito romântico do «ah, deve ser tão bom não ter rotinas» ou do «tens oportunidade de conhecer pessoas super interessantes». Podiam era ter-me avisado antes, raios!

2 comentários:

R.L. disse...

tb partilho da tua opinião. sou pessimista pah. quanto à profissao deixo um chavao bonito: quem corre por gosto... :P *

Je disse...

Fôfa,
fiquei perturbada com o raio do teu defeito de fabrico. Sinto-me responsável. Desculpa qualquer coisinha, tá?
Vou ti bater!