segunda-feira, 28 de julho de 2008

Ed, Ed...



Tenho para mim que você vai de patins!! Por isso quero agradecer-lhe a péssima prestação que, de maneira obtusa, me aqueceu o coração. Mando votos idênticos a Luís Filipe, Binya, o grande Makukula e coisas que tais!

Petiiiiiiiiiiit, se me estiveres a ouvir atenta bem no desespero do apelo - Sei que és bruto e barrascoso, mas estás aqui no meu coraçãozinho benfiquista e não te quero perdido pelas franças. Fica, fica, fica, fica, fica...(visualizar pés a bater no chão e uma voz chorosa e guinchada).

domingo, 27 de julho de 2008

Abençoado pátio


Contei hoje. Tenho cinco livros na mesa de cabeceira. Uns em cima dos outros. E sei que estou a ler todos ao mesmo tempo - um porque quero, outros dois para trabalho, um por curiosidade e mais outro só porque sim. Só não sei quando me aconteceu começar a misturar assim leituras. Ter-te a ganhar pó, adiar-te, abandonar-te a meio. Não gosto. E é a cicatriz pior que me deixou o trabalho até agora. Por isso, há certos livros com os quais troco um sorriso secreto assim que chegam pelo correio. Sei que ao lê-los vou garantir a quota de obrigação ao mesmo tempo que me divirto até aos ossos. E isso, nos dias que correm, é coisa que não posso deixar de agradecer. Aconteceu contigo e portanto... cá vai... obrigada!

domingo, 20 de julho de 2008

Espanhitalinglês!

Sei que demorei a recuperar, mas depois de três dias a misturar o espanhol das minhas colegas de profissão com o italiano do país que me estava a receber, e mais o inglês do mulato jeitoso que fui entrevistar, fiquei com a cabeça em papas. Só isso poderia justificar que tenha ficado feliz ao enveredar numa conversa no avião com um grupo de brasileiros que estavam a fazer uma viagem evangelista (isso mesmo!) pela Europa. Shame on me... mas eles falavam a mesma língua que eu, e já estava fartinha de tropeçar nos muchos, moltos e much's da vida. Muito mesmo.

Venha de lá essa valsa...

E soube tão bem!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Mais um dia

Há manhãs em que tenho a certeza, quando acordo, que o dia está bonito. Sinto que sei o que tenho pela frente e fico calma. Levanto-me sem medo. Mas, de repente, o dia escorrega-me entre os dedos. É feito de coisas que não deviam ter sido. Acontece-me um dia feio. Bonito por aí, mas feio e sujo por aqui. Acontece-me ainda outro. E mais outro. Ainda assim, sempre de manhã, quando abro os olhos, é suposto que seja mais um dia. Com as mesmas 24 horas e até o céu bonito (estaria?). Mas pode o coração pesar-me tanto se é só mais um sol que se levanta para se pôr mais tarde? Podes mesmo ter passado por mim a chorar por seres só um número para alguém? Teremos sentido o estômago tão apertado, em silêncio, por nos sabermos uma folha de papel frio em cima de uma mesa? Conseguirei ficar feliz em breve por ter dado um passo em frente à custa do vosso tropeção? É só mais um dia. Então quero só que chegue ao fim. Este. Porque amanhã quero acordar de novo com a certeza de que vai correr tudo bem (e ter razão), pelo menos em cada uma das manhãs da semana inteira que vou passar longe daqui.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Alguém sabe para que lado me viro agora?


Hoje, e por toda esta semana, sinto-me assim. Logo eu, que gosto muito mais das reflexões do Filipe sobre a preguiça...